6 curiosidades sobre tatuagem que você talvez não conheça

Técnica antiga e, ainda assim, moderna, riscar a pele é um ritual sagrado para muitas pessoas, um meio de aumentar a autoestima e até de lembrar bons momentos.

Pensando nisso, fomos mais a fundo nessa história e trouxemos 6 curiosidades sobre tatuagem que você talvez não conheça, mas que são super bacanas. Vamos conferir!

De onde veio a palavra “tatuagem”?

O termo tatuagem em português veio do francês “tatouage”, em inglês “tattoo”. Ambos têm origem na língua polinésia (taitiano), da palavra tatau.

Os taitianos usavam uma espécie de pequeno ancinho de jardinagem, feito de cabo de madeira e um pente de osso humano que era serrilhado na borda para que ficasse dentada.

Sobre o ancinho batiam com um pedaço de pau. Repetidos golpes do martelo no topo do ancinho produziam o som “tatau”, que os nativos usavam para designar a ação. A raiz da palavra, ta, significa golpear, bater. 

Tatuagem faz bem para a saúde?

Uma pesquisa feita pela Universidade do Alabama mostrou que o corpo reage melhor a cada nova tatuagem, ou seja, o organismo fica menos suscetível a novas infecções e doenças.

Muitas pessoas pelo mundo são tatuadas hoje. No entanto, poucos estudos se concentraram no impacto biológico além dos riscos de câncer ou infecção .

A tatuagem cria uma imagem permanente ao inserir tinta em pequenas perfurações sob a camada superior da pele. Seu corpo interpreta uma nova tatuagem como uma ferida e responde de acordo, de duas maneiras gerais.

As respostas imunes inatas envolvem reações gerais a materiais estranhos. Então, fazer uma nova tatuagem aciona seu sistema imunológico para enviar glóbulos brancos chamados macrófagos para comer invasores e se sacrificar para se proteger contra infecções.

Seu corpo também lança o que os imunologistas chamam de respostas adaptativas. As proteínas no sangue tentarão combater e desativar invasores específicos que eles reconhecem como problemas.

Quem inventou a máquina de tatuar?

Em 1891, Samuel O’Reilly desenvolveu um aparelho elétrico para fazer as tattoos, baseado em outra ferramenta extremamente parecida, uma caneta de perfuração, que havia sido criada e patenteada por Thomas Edison, o criador da lâmpada elétrica. A princípio, a caneta não foi feita para desenhar na pele humana, mas Samuel fez algumas modificações, além de adicionar um reservatório de tinta.

Quanto mais alto a tatuagem está, maior é o status social

Pelo menos na Nova Zelândia, onde os desenhos, que são chamados de maori (Ta Moko), nome dos nativos do país, tinham o objetivo de passar mensagens tribais ancestrais específicas. Elas também distinguiam os integrantes de diferentes classes sociais: cada espiral simboliza um nível hierárquico. 

Depois que os líderes maoris morriam, seus familiares conservavam a cabeça tatuada em casa, como relíquia, já que a parte é considerada a mais sagrada do corpo. Os artistas podem escolher entre a utilização de agulhas elétricas ou ferramentas manuais para tornar o processo mais tradicional. As Mokos são normalmente aplicadas na parte inferior do corpo, incluindo a parte de trás das pernas ou no rosto.

Irezumi: as famosas tatuagens Yakuza

As extensas tatuagens de corpo inteiro da infame gangue japonesa Yakuza são chamadas de Irezumi. Obter um Irezumi é doloroso, caro e demorado. Ao contrário do processo de tatuagem padrão de usar uma máquina de tatuagem, o Irezumi ainda usa o método tradicional com apenas uma agulha.

Quando um Horishi (artista oficial que só faz tatuagem de irezumi à mão, com uma ferramenta específica, principalmente para yakuza) concorda em fazer a tatuagem, o jovem membro da yakuza provavelmente teria de contar a sua vida para ele. A partir daí, juntos eles criariam um retrato que reflete uma visão de como a tatuagem comunicaria algum aspecto de boa sorte em sua vida mais à frente.

A dolorosa e demorada arte do irezumi era comumente feita com cores limitadas porque não havia muitas cores disponíveis, ao contrário de hoje. Além disso, os Horishi tradicionais normalmente criam sua tinta sumi do zero. 

Moda no Canadá: tatuagem com cinzas de falecidos

Um novo método, que está se tornando popular no Canadá, permite que você carregue literalmente uma parte de um ente já falecido em sua própria pele.  Cinzas de pessoas e animais cremados estão se transformando em tatuagens em alguns estúdios canadenses.

Os restos provenientes da cremação são esterilizados para não oferecer nenhum risco para o tatuado e, por fim, são misturados na tinta de tattoo. Como é um pó bem fino, as cinzas não mudam em nada o processo de fazer tatuagem, já bastante conhecido pelos fãs da arte na pele. 

Os entusiastas do polêmico tipo de homenagem garantem que a esterilização é suficiente para evitar problemas.

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Se você curtiu cada uma das curiosidades que trouxemos nessa lista, então irá adorar nosso blog. Aqui falamos sobre histórias relacionadas às tatuagens, curiosidades e dicas para os amantes da arte corporal. Confira!

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